Pode o Facebook impedi-lo(a) de ser contratado(a)?
17.03.2016 / Categoria: Desenvolvimento profissional
A internet tem atualmente um papel enorme no processo de recrutamento, tanto para empregadores como para candidatos. Com a crescente popularidade das procuras de CV online, portefólios digitais e websites de emprego, o processo de recrutamento tem uma vertente cada vez mais online. A Internet oferece uma maior visibilidade e facilidade de candidaturas, mas também pode acarretar alguns riscos. Enquanto muitas pessoas monitorizam ativamente a sua presença online e são conscienciosas com as suas definições de privacidade, outras são mais descuidadas no que diz respeito aos seus perfis online.
Muitos empregadores recorrem à Internet para procurar e pesquisar candidatos. E não só estarão a procurar um CV que se enquadre nos seus critérios específicos, como também quererão encontrar uma pessoa que se adapte bem à imagem e valores da sua organização.
É aqui que as suas interações online podem deixá-lo(a) ficar mal e fazer soar campainhas de alarme para um potencial empregador. Não importa quão sólido é o seu CV; se um empregador considerar a sua presença online imprópria/ofensiva, poderá estar a comprometer as suas hipóteses de conseguir um emprego ou mesmo uma entrevista. À medida que as pessoas continuam a viver as suas vidas diárias através das redes sociais, é muito prudente adotar uma abordagem ponderada e cautelosa para as suas publicações online, em especial quando procura trabalho.
Seis regras de ouro para uma boa presença online
- Ative sempre as suas definições de segurança máxima para ajudar a garantir que apenas contactos pessoais e aprovados conseguem aceder às suas informações.
- Tenha cuidado com quem aceita como amigo/seguidor/contacto. Certifique-se de que conhece de facto a pessoa ou tem alguma ligação fidedigna a ela.
- Seja seletivo(a) com as fotografias que escolhe publicar online e monitorize as que outros publicam de si. Se publicarem imagens comprometedoras, estas poderão refletir-se negativamente e prejudicar a perceção do empregador quanto à sua adequabilidade.
- Poderá ser sensato manter as redes profissionais, como o LinkedIn, apenas para atividades relacionadas com a carreira e não as associar às suas contas sociais mais pessoais. Como estas estão concebidas para a ligação em rede profissional, é melhor manter atualizações casuais, tweets e comentários à parte.
- Embora goze obviamente da liberdade de discurso online, evite fazer comentários negativos sobre o seu chefe atual/anterior ou a empresa para quem trabalha. Qualquer empregador desconfiará de alguém que expõe as suas frustrações profissionais desta forma, e nunca pode ter completamente a certeza de quem verá a sua publicação (amigos de amigos, etc...).
- É escusado dizer que linguagem obscena, observações impróprias ou insultos que sejam visíveis online não abonarão a seu favor.
Fonte: Michael Page